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Description
Cardo / Thistle

Wild Flower [link]

Wild Flower II [link]

Wild and Free [link]

FLOWERS...ANIMALS [link]

- MY IMAGES MAY NOT BE REPRODUCED IN ANY FORM WITHOUT MY WRITTEN PERMISSION -

O cardo pertence à família das Asteraceae e cresce em locais rochosos, sobretudo em terrenos barrentos, podendo ser encontrado na forma selvagem ou cultivada em Portugal, nas zonas meridionais e ocidentais do mar Mediterrâneo, no norte da África, nos arquipélagos da Madeira e das Canárias e na Argentina.

De todas as espécies do género Cynara, apenas C. cardunculus spp. flavescens (cardo) é referida como sendo usada no fabrico de queijo. Junho, Julho e Agosto são os únicos meses em que está em flor e portanto capaz de ser usado para a coagulação do leite.
A produção de queijo faz-se durante todo o ano, por isso os queijeiros têm de armazenar o cardo que vai perdendo qualidade com o passar do tempo. A outra opção é comprar a planta a preços muito elevados.

Tradicionalmente, seca-se a flor à sombra e produz-se depois um extracto aquoso que se adiciona ao leite.

A parte da planta responsável pela coagulação é a flor, de forma tubular e cor violácea, que contém grande concentração da substância coagulante, a enzima cinarase. A infusão de flor de cardo, previamente preparada, é lançada no leite morno (35 - 40º C) após a pasteurização.
Tanto C. humilis como C. scolymus (agora C. cardunculus spp. scolymus (alcachofra) mostraram possuir actividade coagulante.

As flores são colhidas quando a planta começa a ficar senescente, isto é, durante os meses de Junho e Julho, sendo armazenadas em locais secos de forma a serem usadas na coagulação de leite durante o Outono e o Inverno. A propriedade coagulante do leite da planta deve-se à presença de três proteases (ciprozinas 1, 2 e 3) produzidas na flor, principalmente nas pétalas e nos pistilos. Um conhecido tipo de queijo produzido com a flor do cardo é o queijo da Serra.

Circularam na Feira de Santarém um comboio e um autocarro movidos a biodiesel de cardo produzido no Instituto Superior de Agrononmia, onde foi feita a extracção do óleo das sementes do cardo em prensa, a sua purificação e a derivatização por metanólise para produção de biodiesel.

Trata-se do projecto europeu Interreg ECAS (Culturas Energéticas no Arco Atlântico) coordenado pelo ISA, através da Profª Helena Pereira e do Dr. Jorge Gominho (DEF), e no qual participa a Profª Suzana Ferreira Dias (DAIAT).

O ISA foi o pioneiro na divulgação científica e técnica do cardo em Portugal como cultura de biomassa para fins energéticos e industriais.

Em Espanha, usa-se muito o talo do cardo na alimentação. Este é cozido e depois misturado com outros ingredientes.

Seu caule é lanoso e varia entre 20–100 cm; as folhas são verdes na página superior e brancas na página inferior, podendo ter dimensões até 50x35 cm; o invólucro, de forma globoso-ovóide e com 45-60 x 40–55 mm, é composto por brácteas ovadas terminadas num espinho com 10-50 x 2–3 mm; a corola é violeta.

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Thistle is the common name of a group of flowering plants characterised by leaves with sharp prickles on the margins, mostly in the family Asteraceae. Prickles often occur all over the plant - on surfaces such as those of the stem and flat parts of leaves.
These are an adaptation that protects the plant against herbivorous animals, discouraging them from feeding on the plant. Typically, an involucre with a clasping shape of a cup or urn subtends each of a thistle's flowerheads.

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O cardo pertence à família das Asteraceae e cresce em locais rochosos, sobretudo em terrenos barrentos, podendo ser encontrado na forma selvagem ou cultivada em Portugal, nas zonas meridionais e ocidentais do mar Mediterrâneo, no norte da África, nos arquipélagos da Madeira e das Canárias e na Argentina.

De todas as espécies do género Cynara, apenas C. cardunculus spp. flavescens (cardo) é referida como sendo usada no fabrico de queijo. Junho, Julho e Agosto são os únicos meses em que está em flor e portanto capaz de ser usado para a coagulação do leite.
A produção de queijo faz-se durante todo o ano, por isso os queijeiros têm de armazenar o cardo que vai perdendo qualidade com o passar do tempo. A outra opção é comprar a planta a preços muito elevados.

Tradicionalmente, seca-se a flor à sombra e produz-se depois um extracto aquoso que se adiciona ao leite.

A parte da planta responsável pela coagulação é a flor, de forma tubular e cor violácea, que contém grande concentração da substância coagulante, a enzima cinarase. A infusão de flor de cardo, previamente preparada, é lançada no leite morno (35 - 40º C) após a pasteurização.
Tanto C. humilis como C. scolymus (agora C. cardunculus spp. scolymus (alcachofra) mostraram possuir actividade coagulante.

As flores são colhidas quando a planta começa a ficar senescente, isto é, durante os meses de Junho e Julho, sendo armazenadas em locais secos de forma a serem usadas na coagulação de leite durante o Outono e o Inverno. A propriedade coagulante do leite da planta deve-se à presença de três proteases (ciprozinas 1, 2 e 3) produzidas na flor, principalmente nas pétalas e nos pistilos. Um conhecido tipo de queijo produzido com a flor do cardo é o queijo da Serra.

Circularam na Feira de Santarém um comboio e um autocarro movidos a biodiesel de cardo produzido no Instituto Superior de Agrononmia, onde foi feita a extracção do óleo das sementes do cardo em prensa, a sua purificação e a derivatização por metanólise para produção de biodiesel.

Trata-se do projecto europeu Interreg ECAS (Culturas Energéticas no Arco Atlântico) coordenado pelo ISA, através da Profª Helena Pereira e do Dr. Jorge Gominho (DEF), e no qual participa a Profª Suzana Ferreira Dias (DAIAT).

O ISA foi o pioneiro na divulgação científica e técnica do cardo em Portugal como cultura de biomassa para fins energéticos e industriais.

Em Espanha, usa-se muito o talo do cardo na alimentação. Este é cozido e depois misturado com outros ingredientes.

Seu caule é lanoso e varia entre 20–100 cm; as folhas são verdes na página superior e brancas na página inferior, podendo ter dimensões até 50x35 cm; o invólucro, de forma globoso-ovóide e com 45-60 x 40–55 mm, é composto por brácteas ovadas terminadas num espinho com 10-50 x 2–3 mm; a corola é violeta.

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Thistle is the common name of a group of flowering plants characterised by leaves with sharp prickles on the margins, mostly in the family Asteraceae. Prickles often occur all over the plant - on surfaces such as those of the stem and flat parts of leaves.
These are an adaptation that protects the plant against herbivorous animals, discouraging them from feeding on the plant. Typically, an involucre with a clasping shape of a cup or urn subtends each of a thistle's flowerheads.