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Description
Quetzalcoatlus é um pterossauro do período Cretáceo Superior da América do Norte; foi um dos maiores animais voadores de todos os tempos. Quetzalcoatlus é um membro da família Azhdarchidae, uma família de pterossauros desdentados com pescoços longos e rígidos. Seu nome vem do deus asteca Quetzalcoatl.

Quando foi nomeado pela como uma nova espécie em 1975, os cientistas estimaram que os maiores fósseis de Quetzalcoatlus vieram de um indivíduo com uma envergadura de até 15,9 m. Escolher o meio de três extrapolações das proporções de outros pterossauros deu uma estimativa de 11 m, 15,5 m e 21 m, respectivamente. Em 1981, estudos mais avançados reduziram essas estimativas para 11–12 m.

Estimativas mais recentes baseadas no maior conhecimento das proporções de azhdarchid colocam sua envergadura em 10-11 m. Restos encontrados no Texas em 1971 indicam que este pterossauro tinha uma envergadura de cerca de 11 m. A sua altura em uma postura bípede, com base em sua envergadura, teria sido de pelo menos 3 m de altura no ombro.

As estimativas de peso para azhdarchids gigantes são extremamente problemáticas porque nenhuma espécie existente compartilha um tamanho ou formato semelhante e, em consequência, os resultados publicados variam muito. O peso generalizado, com base em alguns estudos que historicamente encontraram estimativas de peso extremamente baixas para Quetzalcoatlus, era tão baixo quanto 70 kg para um indivíduo de 10 m. A maioria das estimativas publicadas desde a década de 2000 foram substancialmente maiores, em torno de 200-250 kg.

Em 2022, Gregory S. Paul estimou que Q. lawoni tinha uma envergadura de 5 m, comprimento corporal de 3,5 m e massa corporal de 65 kg.

O material do crânio de Q. lawoni mostra que Quetzalcoatlus tinha um bico afiado e pontudo. Uma crista também estava presente, mas sua forma e tamanho exatos ainda são desconhecidos.

Quetzalcoatlus era abundante no Texas durante o Cretáceo em uma fauna dominada por Alamosaurus. A associação Alamosaurus-Quetzalcoatlus provavelmente representa planícies semiáridas do interior. Quetzalcoatlus teve precursores na América do Norte e sua aparente expansão pode representar a expansão de seu habitat ao invés de um evento de imigração, como alguns especialistas sugeriram. Houve uma diversidade relativamente alta de pterossauros gigantes no fim do Cretáceo.

Houve uma série de ideias diferentes propostas sobre o estilo de vida de Quetzalcoatlus. Como a área do sítio fóssil estava 400 km afastada da costa e não havia indicações de rios ou lagos fundos nas proximidades no final do Cretáceo, Lawson em 1975 rejeitou um estilo de vida de comer peixe, sugerindo que o Quetzalcoatlus se alimentava como o Marabu, se alimentando de carcaças de saurópodes como o Alamosaurus. Lawson encontrou os restos do pterossauro gigante enquanto procurava os ossos desse dinossauro, que formava uma parte importante de seu ecossistema.

Em 2008, os pesquisadores de pterossauros Mark Witton e Darren Naish publicaram um exame de possíveis hábitos alimentares e ecologia de azhdarchids. Witton e Naish observaram que a maioria dos restos de azhdarchid são encontrados em depósitos no interior longe dos mares ou outros grandes corpos de água necessários para a pesca. Além disso, a anatomia do bico, mandíbula e pescoço são diferentes das de qualquer animal conhecido que se alimenta de peixes. Em vez disso, eles concluíram que os azhdarchids eram mais prováveis perseguidores terrestres, semelhantes às cegonhas modernas, e provavelmente caçavam pequenos animais em terra ou em pequenos riachos. Embora Quetzalcoatlus, como outros pterossauros, fosse um quadrúpede quando no chão, Quetzalcoatlus e outros azhdarchids têm proporções de membros anteriores e posteriores mais semelhantes à da girafa moderna do que a seus primos menores, o que implica que eles eram exclusivamente adaptados para um estilo de vida terrestre.

A natureza do voo em Quetzalcoatlus e outros azhdarchids gigantes era mal compreendida até que estudos biomecânicos sérios foram realizados no século 21. Alguns pesquisadores sugeriram que esses animais empregavam voo lento e ascendente, enquanto outros concluíram que seu voo era rápido e dinâmico. Alguns argumentaram que talvez eles nem voassem.

Outras estimativas de capacidade de voo discordaram da pesquisa de Henderson, sugerindo, em vez disso, um animal adaptado ao voo prolongado e de longo alcance. Em 2010, Mike Habib, professor de biomecânica da Chatham University, e Mark Witton, paleontólogo britânico, realizaram uma investigação mais aprofundada sobre as alegações de não-voo em grandes pterossauros. Depois de considerar a envergadura, o peso corporal e a aerodinâmica, a modelagem computacional levou os dois pesquisadores a concluir que Q. northropi era capaz de voar alto por vários períodos de tempo. Habib sugeriu ainda um alcance máximo de voo de 13.000 a 19.000 km para Q. northropi.

Estudos de Q. northropi e Q. lawoni publicados em 2021 por Kevin Padian e colegas sugeriram que Quetzalcoatlus era na verdade um poderoso voador com um grande esterno para apoiar os músculos necessários para criar o curso de voo e provavelmente teria usado suas poderosas patas traseiras para lançar tão alto quanto 2 m ao decolar, permitindo que ele ganhe altura e impulso suficientes para iniciar os movimentos descendentes necessários para a decolagem.

Em 2010, vários modelos em tamanho real de Q. northropi foram expostos no South Bank de Londres como a peça central da exposição do 350º aniversário da Royal Society. Os modelos, que incluíam indivíduos voando e no chão com envergadura de mais de 10 m, pretendiam ajudar a aumentar o interesse público pela ciência. Os modelos foram criados por cientistas da Universidade de Portsmouth.

Feito no MicroSoft Paint.

Nada se cria, tudo se copia :3c
www.deviantart.com/trefrex/art…
en.wikipedia.org/wiki/Quetzalc…
en.wikipedia.org/wiki/Quetzalc…

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Quetzalcoatlus é um pterossauro do período Cretáceo Superior da América do Norte; foi um dos maiores animais voadores de todos os tempos. Quetzalcoatlus é um membro da família Azhdarchidae, uma família de pterossauros desdentados com pescoços longos e rígidos. Seu nome vem do deus asteca Quetzalcoatl.

Quando foi nomeado pela como uma nova espécie em 1975, os cientistas estimaram que os maiores fósseis de Quetzalcoatlus vieram de um indivíduo com uma envergadura de até 15,9 m. Escolher o meio de três extrapolações das proporções de outros pterossauros deu uma estimativa de 11 m, 15,5 m e 21 m, respectivamente. Em 1981, estudos mais avançados reduziram essas estimativas para 11–12 m.

Estimativas mais recentes baseadas no maior conhecimento das proporções de azhdarchid colocam sua envergadura em 10-11 m. Restos encontrados no Texas em 1971 indicam que este pterossauro tinha uma envergadura de cerca de 11 m. A sua altura em uma postura bípede, com base em sua envergadura, teria sido de pelo menos 3 m de altura no ombro.

As estimativas de peso para azhdarchids gigantes são extremamente problemáticas porque nenhuma espécie existente compartilha um tamanho ou formato semelhante e, em consequência, os resultados publicados variam muito. O peso generalizado, com base em alguns estudos que historicamente encontraram estimativas de peso extremamente baixas para Quetzalcoatlus, era tão baixo quanto 70 kg para um indivíduo de 10 m. A maioria das estimativas publicadas desde a década de 2000 foram substancialmente maiores, em torno de 200-250 kg.

Em 2022, Gregory S. Paul estimou que Q. lawoni tinha uma envergadura de 5 m, comprimento corporal de 3,5 m e massa corporal de 65 kg.

O material do crânio de Q. lawoni mostra que Quetzalcoatlus tinha um bico afiado e pontudo. Uma crista também estava presente, mas sua forma e tamanho exatos ainda são desconhecidos.

Quetzalcoatlus era abundante no Texas durante o Cretáceo em uma fauna dominada por Alamosaurus. A associação Alamosaurus-Quetzalcoatlus provavelmente representa planícies semiáridas do interior. Quetzalcoatlus teve precursores na América do Norte e sua aparente expansão pode representar a expansão de seu habitat ao invés de um evento de imigração, como alguns especialistas sugeriram. Houve uma diversidade relativamente alta de pterossauros gigantes no fim do Cretáceo.

Houve uma série de ideias diferentes propostas sobre o estilo de vida de Quetzalcoatlus. Como a área do sítio fóssil estava 400 km afastada da costa e não havia indicações de rios ou lagos fundos nas proximidades no final do Cretáceo, Lawson em 1975 rejeitou um estilo de vida de comer peixe, sugerindo que o Quetzalcoatlus se alimentava como o Marabu, se alimentando de carcaças de saurópodes como o Alamosaurus. Lawson encontrou os restos do pterossauro gigante enquanto procurava os ossos desse dinossauro, que formava uma parte importante de seu ecossistema.

Em 2008, os pesquisadores de pterossauros Mark Witton e Darren Naish publicaram um exame de possíveis hábitos alimentares e ecologia de azhdarchids. Witton e Naish observaram que a maioria dos restos de azhdarchid são encontrados em depósitos no interior longe dos mares ou outros grandes corpos de água necessários para a pesca. Além disso, a anatomia do bico, mandíbula e pescoço são diferentes das de qualquer animal conhecido que se alimenta de peixes. Em vez disso, eles concluíram que os azhdarchids eram mais prováveis perseguidores terrestres, semelhantes às cegonhas modernas, e provavelmente caçavam pequenos animais em terra ou em pequenos riachos. Embora Quetzalcoatlus, como outros pterossauros, fosse um quadrúpede quando no chão, Quetzalcoatlus e outros azhdarchids têm proporções de membros anteriores e posteriores mais semelhantes à da girafa moderna do que a seus primos menores, o que implica que eles eram exclusivamente adaptados para um estilo de vida terrestre.

A natureza do voo em Quetzalcoatlus e outros azhdarchids gigantes era mal compreendida até que estudos biomecânicos sérios foram realizados no século 21. Alguns pesquisadores sugeriram que esses animais empregavam voo lento e ascendente, enquanto outros concluíram que seu voo era rápido e dinâmico. Alguns argumentaram que talvez eles nem voassem.

Outras estimativas de capacidade de voo discordaram da pesquisa de Henderson, sugerindo, em vez disso, um animal adaptado ao voo prolongado e de longo alcance. Em 2010, Mike Habib, professor de biomecânica da Chatham University, e Mark Witton, paleontólogo britânico, realizaram uma investigação mais aprofundada sobre as alegações de não-voo em grandes pterossauros. Depois de considerar a envergadura, o peso corporal e a aerodinâmica, a modelagem computacional levou os dois pesquisadores a concluir que Q. northropi era capaz de voar alto por vários períodos de tempo. Habib sugeriu ainda um alcance máximo de voo de 13.000 a 19.000 km para Q. northropi.

Estudos de Q. northropi e Q. lawoni publicados em 2021 por Kevin Padian e colegas sugeriram que Quetzalcoatlus era na verdade um poderoso voador com um grande esterno para apoiar os músculos necessários para criar o curso de voo e provavelmente teria usado suas poderosas patas traseiras para lançar tão alto quanto 2 m ao decolar, permitindo que ele ganhe altura e impulso suficientes para iniciar os movimentos descendentes necessários para a decolagem.

Em 2010, vários modelos em tamanho real de Q. northropi foram expostos no South Bank de Londres como a peça central da exposição do 350º aniversário da Royal Society. Os modelos, que incluíam indivíduos voando e no chão com envergadura de mais de 10 m, pretendiam ajudar a aumentar o interesse público pela ciência. Os modelos foram criados por cientistas da Universidade de Portsmouth.

Feito no MicroSoft Paint.

Nada se cria, tudo se copia :3c
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en.wikipedia.org/wiki/Quetzalc…
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