HOME | DD

tsukamon2008 — Sem Medo Parte 15
Published: 2011-04-29 04:09:40 +0000 UTC; Views: 1592; Favourites: 0; Downloads: 0
Redirect to original
Description Sem Medo: O Combate com Bergomet.
Parte 15: Preparando a viagem.


No ninho dos dragões, o lobinho ainda tinha mais uma questão a resolver: A localização do Espadachim Ali Bhabha e como ir até lá.
-Onde será que ele mora? – Se perguntava Luxius em voz alta.
-Bem... Encontra-se no reino Felidae, no país das ondas. – Disse Hanabel.
-Como?! – Disse o lobinho espantado.
-A localização da "espada dançarina" que você queria. – respondeu a dragonesa.
-Reino Felidae? É quase do outro lado de Chrona! – Falou Ignell.
-Alguém pode me explicar? – Perguntou o lobinho.
-Explicar o quê? – Perguntou Ignell.
-Essa história de reino "felidade" e do outro lado de Chrona! – Disse Luxius.
-"Jibasiliskus, esse lobo tá falando sério?" – Rugiu Ignell em Dragônico.
-"Sim. Ele é burro feito um golem." – Respondeu Jibaku em Dragônico.
-Ei! O que vocês dois estão falando? – Perguntou Luxius.
-Erm... Nada. Já que você não sabe, eu vou explicar. Chrona é um continente flutuante, que fica sobre o oceano. Chrona é dividia em cinco reinos: O reino onde a maioria dos habitantes é ursos, o reino Ursidum, o reino onde a maioria dos habitantes é suína, o reino Porkum, o reino onde a maioria dos habitantes é eqüina, o reino Equum, o reino onde a maioria dos habitantes é felina, o reino Felidae e por fim, o reino onde os a maioria dos habitantes são lupina e canina e onde você se encontra no momento, o reino Lupinium. – Explicou o dragão.
-Ahh... – Fez o lobinho.
-Você não entendeu nada, não é? – Falou Jibaku já prevendo a resposta.
-Dessa vez eu entendi. Eu tenho que ir até o reino dos gatos para treinar com Ali Bhabha! – Falou Luxius contente.
-E como você pretende ir até lá? – Perguntou o dragãozinho cinza.
-Ah... Sei lá... Nós podemos ir voando? – Perguntou o lobinho para o dragão.
-ATÉ O OUTRO LADO DO CONTINENTE? VOCÊ PIROU?!?! – Berrou Jibaku.
-Mas... Mas... – Murmurava o lobinho quase chorando.
-Mas o quê? Você vai chorar? – Disse o dragão encarando o lobinho.
Quando Hanabel viu a reação de Luxius se lembrou que ele era apenas um filhote que foi separado de sua família por causa de bárbaros. Ignell ficou parado, pensando em como aquele lobo poderia cruzar o continente para se encontrar com o furry dos sonhos.
Jibaku gritava com Luxius, por não conseguir voar tanto, Cherryblossom e Bakizan dilaceravam os peixes e a caça que seus pais trouxeram, fazendo o máximo de barulho possível e Ignell e Hanabel conversava em Dragônico, rugindo e rosnando. Aquilo tudo estava deixando Bianki com dor de cabeça. Foi então que Luxius começou a chorar e berrar. Aquilo foi a gota d'água para Bianki.
-JÁ CHEGA! EU ESTOU FARTA DESSE BARULHO TODO! POR QUE VOCÊS NÃO SE TELEPORTAM PARA LONGE DAQUI!?!? – Esbravejou a dragonesa branca.
-Teleportar? Que ótima idéia filha! – Disse Hanabel contente.
-Como? – Disseram todos os presentes sem entender o que a dragonesa disse.
-Eu conheço uma magia chamada "Amethystina motus", que pode mover qualquer coisa para o local que eu quiser.
-Sério? E por que você não pensou nisso antes? – Reclama Ignell.
-Por que tem o risco de acordar Tiam... – Dizia a dragonesa até ser interrompida por Ignell.
-AQUI NÃO! Não fale Dela. – Repreendeu o Dragão tricéfalo.
Luxius chegou a tremer ao ouvir as palavras interrompidas de Hanabel, sem saber o porquê de tal reação.
-Mas então? Uso ou não uso? – Perguntou Hanabel para todos.
-Por mim tudo bem. – Disse Ignell. – E você Luxius?
-Se vai me levar para Ali Bhabha, tudo bem. – Respondeu Luxius.
-Ah! Mas antes de partir, você tem que levar algo. – Falou Ignell.
-O quê? – Disse o lobinho.
-O Jibasiliskus. – Respondeu o dragão calmamente.
-QUÊ!?!? – Exclamou Jibaku surpreso.
[...]
Em Furville, o sofrimento de Lukka começara a ficar pior. Com o uniforme curtíssimo de garçonete, ele era alvo de gracejos dos bárbaros e uma vez ou outra uma apalpada no traseiro. Nada o que umas boas bandejadas não resolvessem.
Mas tudo não parecia nada comparado o que estava por vir. Um pedido de jantar veio da hospedaria e quem deveria fazer a entrega era a loba.
-Lukka, pedido vindo da hospedaria. Dois pratos de ensopado de carne e uma salada de pasto. – Disse o Akita Inu.
-E eu com isso? – Respondeu a loba com desdém.
-Foi ordenado que VOCÊ faça entrega pessoalmente. – Respondeu o Akita.
-Quem foi o filho de uma pu... – Praguejava Lukka até o Akita a interromper.
-Antes que você fale algo desnecessário, o pedido foi feito em nome do quarto de Lord Bergomet. – Disse o Akita de peito estufado, já que era um bruxo a serviço do raposo.
-Tá explicado! Tinha que ser o verme de verme! – Xingou Lukka pegando a bolsa com a encomenda.
A loba se dirigia a porta com o seu uniforme "revelador" quando o Akita a chama novamente.
-O que é agora? – Disse a Loba irritda.
-Você não vai sair desse jeito, vai? – Disse o Akita entregando uma capa para a loba.
A loba se calou no instante. Despediu-se da filha e foi até a hospedaria onde o raposo negro estava.
Ao entrar, foi logo recepcionada pelo capitão da guarda, que a aguardava.
-Foi você, não foi? – Disse Lukka furiosa.
-Hehehe... Culpado! – Brincou Hibaru.
-Toma logo e me deixe em paz! – Disse a loba entregando a bolsa com a comida para o cavalo.
-Eu? Entregar comida? De jeito nenhum! – Falou o cavalo negro. – Você é quem vai entregar.
-"Só pode ser sacanagem!" – Pensou a loba.
Lukka então subiu as escadas, seguida de Hibaru, que aproveitou para dar uma espiada por debaixo do uniforme da loba. Ao chegar no segundo andar, a loba andou e chegou na sala de estar, onde o raposo estava sentado, vestindo um robe de seda vermelho com detalhes em roxo.
A loba sentiu um arrepio percorrer a espinha e foi andando, em passos receosos, em direção a Bergomet.
-Não tema. – Disse Bergomet. – Eu não mordo.
-E nem morre. – Completou Lukka.
O raposo riu das palavras da loba. Levantou-se e foi em direção a ela.
-Esse uniforme ficou muito bem em você, sabia? – Disse o raposo acariciando o rosto da loba com a pata.
Lukka desenvencilha o rosto da pata de Bergomet com ódio no olhar. Mas o corpo reagia ao medo, arrepiando-se toda.
-T-toma logo a sua comida! – Disse a loba entregando a bolsa para Bergomet.
O raposo recebe a comida, separa um dos pratos de carne ensopada e entrega a salada de pasto para Hibaru.
-Era pra você a salada? – Perguntou Lukka contrariada.
-Sim. – Respondeu Hibaru tranqüilamente.
-E por que você não pegou lá embaixo? – Disse a loba contrariada.
-Por que eu não quis. – Disse o cavalo se fazendo de importante.
A loba logo entendeu o porquê de o cavalo estar tão esnobe.
-Fica... Fica mesmo de peito estufado na frente do seu chefe. Mas aposto que você não contou que a minha filha te levou a nocaute com um soco nos "bagos". – Falou Lukka quase rindo.
-Sério Hiba que você levou um soco lá de uma lobinha? – Falou Bergomet achando graça de tudo.
-É... É verdade mestre. – Confirmou Hibaru envergonhado.
O raposo ria e ria do fato que acontecera mais cedo. O cavalo olhava furiosamente para a loba, como se estivesse preparando uma vingança.
-Hahaha... Ai ai... Bem... Leve esse outro prato para o meu "convidado", sim? – Disse Bergomet para Lukka.
A loba pega o prato que sobrou e anda até a porta de um quarto que Bergomet lhe disse. Ela bate na porta três vezes e vai entrando.
-Aqui tá o... – Falava a loba até se deparar com o "convidado".
Seus olhos encheram de lágrimas ao ver aquele rosto novamente, como se não o visse há anos. Ela largou a bolsa no chão e pulou em seus braços, se apertando contra o peito dele, chorando desesperadamente.
-Iruel... Que bom que você está bem, meu marido! – Disse a loba chorando.
Related content
Comments: 0