Description
Trompas, trompas, trompas de ecos ternos e eternos!
Estes são os espíritos radiantes que brotam sobre as águas mansas e terras, os novos Sopradores de Deva, surgidos após a Queda!
Dentro da grande floresta que conecta todos os caminhos do mundo, eles se veem e se encontram pela primeira vez. Tomam uma só direção. Todos juntos, vão ao festejo de cantos e danças; ao torneio de músicas e sons, oriundos dos orifícios nos ossos, de seis a oito, de suas trompas e trombetas soberbas, lindas e apaziguadoras. Dirigem-se ao concerto que conserta o mundo!
Estes espíritos, trazidos de volta com a fusão das Árvores da Vida de Hemankonemakaia e de Devanea, esperam ver e ouvir um coro de devanos, humanos e novos saurons, de talentos musicais variados, melodiosos, todos juntos pela primeira vez. Todos se entendendo pela primeira vez, em uma comunicação coordenada perfeitamente! E assim seria: todos participariam ativamente. Devanos tentaram um dueto com os novos saurons; os khoisan tentaram um dueto também! Uma beleza!
Desde já, estão soltando os seus gritos de felicidade, sons que entretém a todos! Todo mundo que os escuta chegando ao horizonte, já começa a dançar. Sim! O simples ingresso deles ao mundo já faz todos dançarem, de forma que nenhum quer e nem consegue parar. Atentos a isso, os Sopradores respondem e tocam um pouco mais alto, apenas algumas notas primeiro.
Estes primeiros acordes já eram incríveis. Se você deixasse se levar por eles, eles os levariam para qualquer lugar! Até mesmo para as novas planícies, florestas, ilhas e montanhas que se formaram, sejam no norte, do sul ou centrais! Pois eles recriam Devanea magicamente, tal como ela era antes da Queda. E ainda melhor!
Reposicionando cada sopro no lugar, sopraram músicas como formulas mágicas. Os sopros de Deva, desgastados pelo tempo, passaram pelos circuitos sonoros dos novos saurons e saíram do outro lado, renovados, fortificados! Os Sopradores puxaram ar até encheram seus tubos, e depois sopraram, sopraram e sopraram!
Das grandes cornetas naturais e sobrenaturais, saíram sons suaves que muito agradaram os intra-ouvidos devanos e os ouvidos humanos dos últimos Filhos de Hum, agora os primeiros. Tocaram a nota da vida. A nota do amor. A nota da calma. Da felicidade. Da confiança. Da verdade. Da união. Sabiam tocar todas estas composições, e muitas outras de igual valor!
Estava realmente tudo muito bom! Uma delícia, e eles adoraram tudo o que se seguiu. Adoraram as canções, e até cantaram com eles! Tocaram maravilhosamente uma coleção completa de instrumentos, e estes funcionaram incrivelmente bem, conectados e apoiados por muitos outros. Ninguém estava sozinho! Houve duelos pacíficos de flautistas, com muitas e belas flautas.
Descendentes dos últimos ciretobes trombeteiros, eles eram os flautistas e as flautas! Tiravam notas de seus próprios corpos! Apitos, canos, trombas, trompas, trompetes, trombones, tubos. Cornetes, cornetos e cornetas. Flautas, curvo-conchas, conchetes, curvo-tubos. Flexo-tubos e flexo-conchas. Criam um espetáculo e tanto. A MAGIA da vida.
Uma grande vitória! Uma grande força para a vida em um recomeça cerimonioso!
Flautas, flautas, flautas de melodias ternas e eternas!
Após atravessar o amplo portal criado pela fusão das duas Arvores das Vidas e recriar os ambientes de Devanea tal como eram antes da Queda, o coral mágico dos espíritos-músicos se nutre de diversas expressões de felicidade!
Uma felicidade tão ampla que se alarga, se espalha e cria as primeiras novas-vidas!
Atravessando gargantas, narinas, bocas e crista-tubos, os sopros vibram nos corpos malhados dos sauron-devas como sinos, repercutindo no silencioso ar noturno deste novo mundo bem-aventurado.
Quando cessou, o leve som das flautas volta a pairar e a brincar no topo dos céus cheios de estrelas iluminadoras.
Então, das cinzas da antiga destruição, do lodo e da lama, floresceram as primeiras rocailes... Com uma impressionante diversidade, com cores brilhantes e doces aromas! A Era das Flores ainda persiste! Resiste!
Comovidos com o charme espirituoso das plantas, os Sopradores amplificam sua sinfonia-viva!
Flora, flora, flora de aromas ternos e eternos!
Os Sopradores de Deva chegaram!
Bicos, papos, penas e cores de pássaro, em grandes corpos de sauron, de dinossauro!
As novas dino-aves trombeteiras são a grande força para o recomeço cerimonioso! Muito obrigado aos que acompanham e curtem aqui e ali as apresentações solos e duetos dos Sopradores!
A sinfonia viva continuará até o infinito e além! Todos farão sua parte para a recriação de Devanea! Garanto que continuaremos soprando a tristeza pra bem longe!