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Description
‎"(...)O Ginjal, a que os moiros chamam Ribeiros, é agora um deserto, quase um lugar fantasma. Não há fábricas de conservas de peixe, nem de fruta, nem amazéns de vinhos com as ruidosas e animadas tanoarias. Os operários, os fragateiros e as varinas há muito não vêm labutar a este cais. A ruína e o fogo completaram a decadência das casas e das paredes que ganham cada vez mais brechas, entulho, teias de aranha e solidão. (...)"
Romeu Correia in "O Tritão" (1982)

"(...) The "Ginjal" known as "Ribeiros" by the Moors, is now an empty space, almost a ghost town. No more fish and fruit canneries or wine warehouses with their noisy and busy coopers. The workers, the frigate men and the fishwives are no longer working in this quay. Ruin and fire brought the final decadence to houses and walls where we can see more and more breaches, trash, spiderwebs and loneliness. (...) "
Romeu Correia in "O Tritão", (1982)
Portuguese author and playwright - (1917-1996)

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‎"(...)O Ginjal, a que os moiros chamam Ribeiros, é agora um deserto, quase um lugar fantasma. Não há fábricas de conservas de peixe, nem de fruta, nem amazéns de vinhos com as ruidosas e animadas tanoarias. Os operários, os fragateiros e as varinas há muito não vêm labutar a este cais. A ruína e o fogo completaram a decadência das casas e das paredes que ganham cada vez mais brechas, entulho, teias de aranha e solidão. (...)"
Romeu Correia in "O Tritão" (1982)

"(...) The "Ginjal" known as "Ribeiros" by the Moors, is now an empty space, almost a ghost town. No more fish and fruit canneries or wine warehouses with their noisy and busy coopers. The workers, the frigate men and the fishwives are no longer working in this quay. Ruin and fire brought the final decadence to houses and walls where we can see more and more breaches, trash, spiderwebs and loneliness. (...) "
Romeu Correia in "O Tritão", (1982)
Portuguese author and playwright - (1917-1996)